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Suspeito de estuprar indígena no Paraná é preso; vítima morreu após acordar com dores e sangramento

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Suspeito de estuprar indígena no Paraná é preso; vítima morreu após acordar com dores e sangramento

Suspeito é o marido da vítima, de quem ela estava separada. Polícia acredita que ele agiu por ciúmes. g1 tenta identificar defesa do homem. Suspeito de estuprar indígena que morreu após acordar com dores é preso no PR A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) prendeu o suspeito de estuprar a indígena de 22 anos que morreu após acordar com dores e sangramento em Nova Laranjeiras, na região central do Paraná. De acordo com o delegado Marcelo Trevizan, as investigações apontam que o suspeito é o marido da vítima, de quem ela estava separada. A suspeita é que o crime tenha sido cometido por ciúmes, afirma. O nome do suspeito não foi revelado. O g1 tenta identificar a defesa dele. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O caso aconteceu no domingo (22). A jovem morreu em um hospital de Guarapuava, onde recebia atendimento médico. Saiba mais abaixo. Trevizan afirma que o homem, que tem 29 anos, foi preso preventivamente nesta quinta-feira (26). O crime foi tipificado como estupro qualificado, com agravante por conta de a vítima ter morrido. O Código Penal prevê pena de 12 anos a 30 anos de prisão pra o crime. O delegado explica que, agora, aguarda os resultados dos exames periciais e outros documentos para concluir o inquérito dentro do prazo legal de 10 dias. "A Polícia Civil faz um agradecimento especial à comunidade indígena de Nova Laranjeiras e às suas lideranças pelo apoio e auxílio prestados durante a investigação, sem os quais seria impossível apresentar este resultado de forma tão célere", destaca o delegado responsável pelo caso. Leia também: Brasileiro morto no Líbano: 'Morreu trabalhando na pequena fábrica da família' Assédio sexual: Conselheiro tutelar é denunciado por pedir fotos íntimas para adolescente de 13 anos Previsão: Paraná está sob alerta de perigo e temperaturas podem chegar a quase 40ºC Delegacia da Polícia Civil em Laranjeiras do Sul, no Paraná; jovem recebeu atendimento em hospital da cidade antes ser enviada para Guarapuava Eduardo Andrade/RPC Fake news Ao divulgar a prisão do suspeito, o delegado Marcelo Trevizan também ressaltou que as investigações apontam que o homem agiu sozinho no crime. O delegado ainda destacou que fake news foram disseminadas sobre o caso, apontando que a indígena tinha sido vítima de um estupro coletivo - o que não é verdade, segundo ele. "Essa informação jamais se baseou em qualquer elemento concreto durante as investigações. [...] Ele agiu por ciúme e sozinho, e praticou esse crime contra ela, de modo que, em razão da sensibilidade do tema e para preservar a memória da vítima e também pra preservar os seus familiares, os detalhes da dinâmica do evento não serão revelados, como de praxe em caso de crime sexual", ressalta Trevizan. Jovem morreu após acordar com dores e sangramento Viatura da Polícia Civil do Paraná DHPP Giuliano Gomes/PR Press De acordo com o delegado Trevizan, a polícia acredita que a jovem tenha sido vítima do crime em uma confraternização em Nova Laranjeiras que começou na noite de sábado (21) e se estendeu na madrugada de domingo. Na ocasião, ela estava com o marido, um casal e outros cinco homens em um local onde grupos de indígenas costumam se reunir, também de acordo com o delegado. Na manhã de domingo, a jovem acordou passando mal. Equipes de socorro foram acionadas e ela foi levada para um hospital da cidade vizinha, Laranjeiras do Sul, onde foram observadas lesões, além dos sinais de violência sexual. Por conta disso, a Polícia Militar (PM-PR) foi acionada. "A vítima apresentava sinais de agressão física, incluindo ferimentos e hematomas pelo corpo, além de sintomas de confusão mental", relatou a PM. Devido à gravidade dos ferimentos, a jovem foi transferida para um hospital de Guarapuava, onde morreu horas depois. A causa da morte não foi revelada. "A provável causa da morte foi hemorragia, embora a Polícia Civil não tenha recebido até o momento o laudo do exame de necrópsia, que é o documento que atestará de forma oficial a razão", explica o delegado Trevizan. Ao g1, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) disse na terça-feira (24) que não foi comunicada oficialmente sobre o caso e que a coordenação regional do órgão oficiaria o Ministério Público e a Polícia Civil para saber mais informações sobre o fato. O g1 também entrou em contato com o Ministério dos Povos Indígenas e aguarda resposta. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul.

Publicada por: RBSYS

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