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Polícia do DF prende oito suspeitos de fraudar guias de arrecadação de prefeituras

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Polícia do DF prende oito suspeitos de fraudar guias de arrecadação de prefeituras

Servidor emitia guia de arrecadação que deveria ser usada para que empresas ou outras entidades fizessem doações e hacker, que integrava o grupo criminoso, invadia o sistema do banco e alterava o QR Code do PIX para valores muito menores, de centavos.

Polícia do DF prende oito suspeitos de fraudar guias de arrecadação de prefeituras A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu oito suspeitos de fraudar guias de arrecadação de prefeituras.

Seis pessoas foram presas no Distrito Federal, uma em São Paulo e outra em Goiás.

Duas estão foragidas.

Segundo a polícia, o esquema tinha a participação de hackers e servidores de prefeituras de cinco municípios: Morros, no Maranhão; Ubaitaba, Bahia; Serra do Navio, Amapá; Jacinto, em Minas Gerais; e Acorizal, em Mato Grosso.

Esquema tinha a participação de hackers e servidores de prefeituras de cinco municípios JN De acordo com as investigações, um servidor da prefeitura emitia uma guia de arrecadação que deveria ser usada para que empresas ou outras entidades fizessem doações para, por exemplo, recuperação de áreas atingidas por enchentes.

O boleto apontava o Banco do Brasil como a instituição que seria usada para que o dinheiro chegasse à prefeitura.

O valor de face do boleto era alto, como por exemplo R$ 5 milhões.

Um hacker, que integrava o grupo criminoso, invadia o sistema do banco e alterava o QR Code do PIX para valores muito menores, de centavos, que era o valor efetivamente pago pela entidade doadora.

O sistema do Banco do Brasil entendia que o PIX foi pago no valor que constava na guia, os R$ 5 milhões, assim o banco repassava o valor integral da guia, e não os centavos pagos.

O grosso do dinheiro ia direto para o bolso dos criminosos que integravam a quadrilha.

"Eles conseguiam pagar um boleto de aproximadamente R$ 5 milhões com centavos.

O boleto era tido como pago, o banco encaminhava para a prefeitura os valores, mas recebia centavos.

A partir daí, começava a segunda parte do crime, que era o dinheiro ser enviado para outras contas de terceiros e alguns ficavam na própria prefeitura também, alguma parte do dinheiro", explica o delegado Giancarlos Zualini.

Veja como funcionava esquema de fraudes em municípios JN O Banco do Brasil declarou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades.

Afirmou também que comunicou às autoridades policiais e que possui processos estabelecidos para apuração de fraudes.

Segundo os investigadores, um advogado de São Paulo seria o operador financeiro da organização criminosa.

Ele está fora do país e é considerado foragido.

A Polícia Civil do Distrito Federal já acionou Interpol para localizá-lo.

Os policiais aprenderam na casa do advogado armas e dinheiro.

Os investigadores monitoraram os suspeitos nas redes sociais, que publicaram fotos em viagens e em festas para comemorar os golpes.


Publicada por: RBSYS

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