loader

Pesquisa mostra que o brasileiro está mais preocupado com o consumo sustentável

  • Home    /
  •    Notícias    /
  • Pesquisa mostra que o brasileiro está mais preocupado com o consumo sustentável
Pesquisa mostra que o brasileiro está mais preocupado com o consumo sustentável
O número de brasileiros que se preocupam com hábitos sustentáveis sempre ou na maioria das vezes aumentou de 74% para 81%, segundo o levantamento da CNI. Pesquisa mostra que o brasileiro está mais preocupado com o consumo sustentável Uma pesquisa de comportamento concluiu que os brasileiros estão mais preocupados com o consumo ambientalmente sustentável. Não é mais só o preço que conta para o consumidor. Na hora de comprar, o brasileiro pensa cada vez mais em sustentabilidade. “Hoje, todos querem saber como que cada produto é produzido, como cada serviço é prestado se aquela empresa tem um plano de gestão de resíduo, se trabalha a eficiência energética”, afirma Davi Bomtempo, gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI. A pesquisa da CNI, a Confederação Nacional da Indústria, mapeou o comportamento do consumidor em 2023 em relação a 2022. O número de brasileiros que se preocupam com hábitos sustentáveis sempre ou na maioria das vezes aumentou de 74% para 81%. Em um ano, o percentual de brasileiros que tentaram evitar o desperdício de energia subiu de 86% para 89%. Já a separação de lixo para reciclagem caiu um pouquinho: de 66% para 65%. E a quantidade de pessoas que disseram que nunca separam o lixo subiu de 23% para 25%. Os motivos que dificultam a reciclagem foram os mesmos nos dois anos pesquisados: falta de costume e falta de coleta seletiva perto de casa. Os que mais se preocupam com a separação do lixo são os idosos (56%). O percentual cai para 34% entre os jovens. E quanto maior a escolaridade, menor o cuidado: 55% dos que se dizem analfabetos ou semianalfabetos separam o lixo sempre: metade entre os que têm ensino fundamental; 45% na turma do ensino médio e 44% no nível superior. As mulheres estão mais atentas à reciclagem do que os homens, segundo a pesquisa. Na cozinha comunitária comandada pela cozinheira Gabriela Aparecida de Oliveira, a separação está na rotina. Embalagens de plástico, papel e outros itens recicláveis são doados para famílias que vivem da venda desses materiais. O óleo de cozinha também é doado para a fabricação de sabão. E até as sobras de comida têm utilidade. No Brasil, 96% dos resíduos produzidos não são reaproveitados Os restos das refeições distribuídas na comunidade vão para um equipamento, o biodigestor, que transforma o lixo orgânico em gás e, também, produz adubo - usado na horta do restaurante. “A gente sai ganhando porque a gente utiliza o gás e o benefício que nós tamos tendo hoje aqui na nossa cozinha”, diz Gabriela. “O planeta está pedindo socorro. Então, acho que nós temos que fazer a nossa parte”, afirma Ivanildo de Oliveira Junior, presidente da União de Moradores do Jardim Colombo. Fabrício Soler, especialista em gestão de resíduos, diz que a reciclagem de lixo tem que começar por quem gera o lixo. “Nós geramos os resíduos novos, o gerador somos nós. Então começa com processo dentro de casa. Tem que aprender a separar o resíduo para poder disponibilizar para coleta correta”, explica. Quem vê de perto os benefícios já sabe o que isso significa para o meio ambiente e para a comunidade. “Como se diz, a economia, e a gente acaba meio que se organizando e usando aquilo que a gente plantou. A gente plantou, a gente colhe. Então, isso é gratificante", diz a cozinheira Vânia Andrade.

Publicada por: RBSYS

BAIXE NOSSO APP

Utilize nosso aplicativo para escutar TOP HITS direto de seu dispositivo movel.

img

Copyright © 2024 TOP HITS. Todos os direitos Reservados.