Em todo o Estado, 1.566 presos paulistas obtiveram aprovação no exame. Assim como o Enem tradicional, processo seletivo permite acesso ao ensino superior pelos programas do governo federal. Aulas no CPP de Mongaguá, no litoral de SP
Arquivo/Divulgação/ SAP
Na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, 64 reeducandos que cumprem pena em unidades prisionais foram aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). Eles pertencem as unidades localizadas em São Vicente, Mongaguá e Registro.
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De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a aprovação ocorre a partir dos seguintes critérios: nota final acima de 450 pontos e não zerar na redação. As condições são os critérios mínimos adotados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade Para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para a inscrição na disputa por vagas no Ensino Superior.
As provas do Enem PPL foram realizadas nos dias 12 e 13 de dezembro, nos presídios do Estado de São Paulo. Foram inscritos 21.721 presos, o que significa um aumento de quase 11% se comparado a 2022.
Enem PPL
O Enem PPL, assim como o Enem comum, possibilita a entrada no ensino superior por meio de iniciativas como o Sisu, no qual é possível disputar vagas em universidades públicas, no Prouni, no qual existe a possibilidade de concorrer a bolsas integrais ou parciais em universidades e faculdades particulares, e também por meio do Fies, que oferece o financiamento dos estudos em instituições de ensino superior.
A avaliação de desempenho tem a mesma dificuldade da aplicada aos estudantes do ensino regular fora dos presídios. O exame foca nos encarcerados que concluíram o ensino médio e é composto por quatro provas, que juntas somam 180 questões, e uma redação em língua portuguesa.
Publicada por: RBSYS