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Estudo de sonar aponta movimentação de mina vizinha a que colapsou em Maceió

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Estudo de sonar aponta movimentação de mina vizinha a que colapsou em Maceió

Mina 20/21 está 100% dentro da lagoa Mundaú. Topo da cavidade está a 723,78 metros abaixo da superfície. Estudo de sonar aponta movimentação de mina vizinha a que colapsou em Maceió Um estudo de sonar apontou movimentação na mina da Braskem vizinha a que colapsou em Maceió. O exame foi realizado no dia 20 de janeiro por uma empresa terceirizada contratada pela mineradora. Segundo o relatório, a mina 20/21 está 723,78 metros abaixo da superfície da lagoa Mundaú. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A cavidade tem 121 metros de altura por 96 metros de largura e volume de 340,297 m³. Segundo a Defesa Civil Estadual, a movimentação detectada foi de 5 metros em direção à superfície. "É bem maior [que a mina 18], mas se um dia ela vir a ter o colapso, a gente sabe que ela chega na superfície com um tamanho menor. Da data do último exame, que foi em novembro, para esse último, essas duas minas se deslocaram no sentido vertical cinco metros. O cuidado que a gente é porque, apesar de parecer tão distante, 723 metros, mas pelo tamanho da mina, já requer um pouco mais de cuidado", afirmou o capitão Douglas Gomes, chefe da seção de desastres naturais da Defesa Civil Estadual. LEIA TAMBÉM CRONOLOGIA: Das rachaduras em ruas e imóveis ao colapso das minas Uma das ilustrações do relatório do estudo de sonar mostra a movimentação vertical em direção à superfície da lagoa. A linha azul mostra que, no exame realizado em 2023, o topo da mina 20/21 ficava a uma distância de quase de 730 metros da superfície da lagoa. Já a linha vermelha aponta que no exame feito em 2024, essa distância caiu para 723,78 metros, o que indica movimentação vertical. Exame de sonar mostra movimentação na mina 20/21 da Braskem em Maceió Reprodução/TV Gazeta As minas 20 e 21 ficavam próximas, mas se conectaram ao longo do tempo e formaram uma única cavidade, a 20/21. A Braskem matinha 35 minas na região para extração de sal-gema. Em cinco anos, desde que surgiram as primeiras rachaduras em casas e nas ruas por causa da mineração realizada na região pela Braskem, mais de 14 mil imóveis tiveram que ser evacuados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas. Segundo a Defesa Civil Estadual, todos os imóveis no entorno da mina já foram desocupados. A próxima mina a ser analisada por meio de sonar é a 29, que também fica próxima à mina 18. "Risco para população é zero, porque o local já foi todo evacuado. O local está todo seguro. Pode sim ter o risco de colapso como teve na 18. A gente não sabe se isso vai acontecer, por isso que continua então o monitoramento". O sonar é o exame que verifica diâmetro, altura, volume e permite o acompanhamento da situação das minas. O equipamento é introduzido por meio de um cabo e guinchado até a profundidade do poço, de onde emite ondas sonoras que se propagam no meio aquoso, refletem nas paredes da cavidade e retornam para o aparelho. As distâncias são calculadas de acordo com a velocidade do som. Estudo de sonar mostra tamanho da mina 20/21 da Braskem em Maceió Reprodução/TV Gazeta Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL

Publicada por: RBSYS

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