Conforme o boletim epidemiológico, são 14 municípios com alta incidência e, na última semana, foram registrados cerca de 649 casos. Aedes aegypti é o transmissor da chikungunya, dengue, Zika e febre amarela
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Com o registro de 2.271 casos prováveis de Chikungunya em 2024, Mato Grosso do Sul teve um aumento de 292,12% em comparação aos casos da doença em 2023. Conforme o boletim epidemiológico, a maioria dos casos estão sendo registrados na região sul do estado.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), essa alta já era esperada em razão do aumento do monitoramento. Desde o ano passado, os municípios de fronteira ampliaram a fiscalização por causa de uma epidemia da doença no Paraguai, que registrou mais de 100 mil casos.
Ainda conforme os dados do boletim, durante todo o ano de 2023 foram registrados 3.745 casos, porém neste ano, os primeiros três meses já registraram mais que a metade do ano anterior. Apesar da diferença, 2024 não registrou nenhuma morte da doença.
Diferença de sintomas
Conforme a SES, a Chikungunya tem os mesmos sintomas da dengue. Porém a diferença é que, nos casos da doença, o paciente pode ter dores e inchados nas articulações por meses.
Ao apresentar sintomas da doença, as recomendações da SES são procurar uma unidade de saúde e manter repouso, tomar muito líquido, como água, suco de frutas, soro caseiro, chás, água de coco e sopas, além de evitar exposição aos mosquitos.
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Publicada por: RBSYS