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Casos de Oropouche em janeiro crescem quase 200% em comparação com todo o ano de 2023 no AC

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Casos de Oropouche em janeiro crescem quase 200% em comparação com todo o ano de 2023 no AC

Boletim Epidemiológico confirma 118 casos nos primeiros 15 dias de janeiro. Febre oropouche causa sintomas parecidos com os da dengue e chikungunya. Oropouche tem como vetor o mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim Reprodução Nas duas primeiras semanas de janeiro no Acre, foram registrados mais casos do vírus Oropouche do que em todo ano de 2023. No ano passado, houve 60 notificações e nos primeiros 15 dias do ano, já foram registrados 118 casos. Segundo o boletim das arboviroses da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), não foi registrada nenhuma morte pela doença. LEIA MAIS Acre chega a 60 casos confirmados de infecções por Oropouche e Mayaro em dez municípios Seis cidades do Acre têm casos de infecções pelos vírus Oropouche e Mayaro; saiba os sintomas Segundo o Departamento de Entomologia da Sesacre, a febre Oropouche é uma doença infecciosa aguda e é causada pelo vírus de mesmo nome. É uma arbovirose e tem como principais vetores os mosquitos Culicoides paraensis e o Culex quinquefasciatus, popularmente conhecidos como meruim ou maruim pela população. No Acre, equipes estão coletando amostras nos locais de maior incidência da doença para confirmar a presença dos mosquitos e sua ligação direta com o aumento de casos no perímetro urbano. Um levantamento das espécies nas áreas dos casos também está sendo realizado. Sintomas A Sesacre frisa que a Oropouche não é uma variante da dengue, ou chikungunya, são apenas doenças com sintomas semelhantes. A febre dura entre dois e sete dias, com evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves. Observe se você sente: Febre de início súbito Cefaleia intensa (dor de cabeça) Mialgia (dor nas costas/lombar) Artralgia (dor articular) Sintomas menos comuns, mas que podem aparecer Tosse Tontura Dor retro-ocular Erupções cutâneas Calafrios Fotofobia Náuseas Vômitos Na fase inicial da doença, o diagnóstico é realizado pela técnica de PCR, que é um método que utiliza DNA para obter material para diversas análises. Prevenção Diante da realidade amazônica, as principais medidas que a Secretaria de Saúde recomenda para prevenir a picada destes insetos e, consequentemente, a doença são: Utilizar mosquiteiros Usar roupas compridas de forma que cubram braços e pernas Instale telas nas portas e janelas Usar repelente Quando um agente da prefeitura visitar seu endereço, deixe-o borrifar a sua casa Segundo a Sesacre, a febre Oropouche foi descrita pela primeira vez na década de 1960. Ainda assim, não há, até momento, registros de mortes associadas à doença. Conforme o Ministério da Saúde, não existe tratamento específico nem vacina para a doença. Pacientes infectados devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico. A recomendação é que caso sinta sintomas leves a moderados, basta se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e, para sintomas graves, procure uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima. Casos de Oropouche em 2024 Acrelândia - 4 casos Assis Brasil - 1 caso Brasiléia - 3 casos Capixaba - 2 casos Cruzeiro do Sul - 3 casos Feijó - 3 casos Manoel Urbano - 4 casos Plácido de Castro - 4 casos Porto Acre - 5 casos Rio Branco - 54 casos Sena Madureira - 9 casos Tarauacá - 5 casos Xapuri - 21 casos VÍDEOS: g1

Publicada por: RBSYS

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