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Cães que estavam com menino indígena desaparecido voltam para aldeia e família fica apreensiva: 'Preocupante', diz cacique

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Cães que estavam com menino indígena desaparecido voltam para aldeia e família fica apreensiva: 'Preocupante', diz cacique

Criança desapareceu no domingo (21) e na ocasião foi acompanhado por quatro cachorros. Grupo de buscas aéreas da Polícia Militar e bombeiros de Mato Grosso reforçam equipes de rastreio nesta quarta-feira (24) Quatro cães acompanhavam o menino. Acervo pessoal Os moradores da Aldeia Macaúba tentam seguir as pistas do desaparecimento do menino de 11 anos que não é visto desde domingo (21). A preocupação da família aumentou na manhã desta quarta-feira (24) quando o último cachorro que o acompanhava voltou sozinho para casa. Este já é o quarto dia de buscas e os bombeiros pediram reforços para o estado de Mato Grosso e para a Polícia Militar. O menino desapareceu durante uma pescaria com o pai e na ocasião foi acompanhado por quatro cães. A medida em que os animais retornavam para a aldeia a tristeza e preocupação da família aumentava, diz o cacique Rodrigo Karajá. O primeiro retornou no mesmo dia do sumiço. Os outros dois apareceram no dia seguinte, um voltou na madrugada de segunda-feira e o outro foi encontrado pelos indígenas. Por mais que a criança estivesse vagando sozinha na mata, até então ainda havia a proteção do último cachorro. O retorno solitário fez o povo Karajá perder a esperança. "O último cachorro que estava com ele apareceu hoje [quarta-feira] de manhã cedo. É muito preocupante... Muita preocupação, muita tristeza. Nós estamos perdendo a esperança de encontrar [o menino], mas com fé em Deus vai dar tudo certo", diz o cacique. Família pede reforço Os indígenas organizam buscas desde o dia do desaparecimento. Segundo Urania Karajá, tio do menino, na terça-feira (23) o grupo esteve na mata durante a noite inteira e mais uma vez encontraram evidências da criança. "A gente quer reforço o mais rápido possível. A gente quer encontrar a criança que desapareceu. A aldeia está muito triste, e a gente quer apoio de todo mundo, [dos] políticos, governador... isso que a gente quer", afirma Urania Karajá. LEIA MAIS Mata fechada, pegada, uso de drone e câmera térmica: Saiba como são as buscas por indígena de 11 anos Indígena de 11 anos está desaparecido há três dias na Ilha do Bananal; Bombeiros usam drones nas buscas Indígena de 11 anos desaparece na Ilha do Bananal e bombeiros usam drones nas buscas Bombeiros usam drone nas buscas por criança indígena desaparecida As equipes de buscas pelo menino indígena de 11 anos desaparecido na Aldeia Macaúba receberam reforços nesta quarta-feira (24). O Corpo de Bombeiros pediu apoio ao estado de Mato Grosso para ampliar a varredura pela criança na região norte da Ilha do Bananal, que já dura quatro dias sem resultados. A Polícia Militar do Tocantins também integra o grupo. Militares dos dois estados e cães farejadores chegaram à aldeia nesta quarta-feira para integrarem as equipes de buscas. O local em que o menino desapareceu fica próximo a cidade de Santa Teresinha, Mato Grosso. A região é de mata fechada e circundada por rios, o que dificulta o rastreio. Por isso, também foi solicitado o reforço do Grupo de Operações Aéreas da Polícia Militar (Graer) do Tocantins. A equipe, que utiliza drones termais capazes de identificar calor humano, se juntou às buscas nesta manhã. O Corpo de Bombeiros faz buscas pela criança desde segunda-feira, mas ela desapareceu no domingo (21) quando acompanhava o pai numa pescaria. No mesmo dia os indígenas começaram a procurar por ele em áreas próximas, mas não encontraram pistas do paradeiro dele. Na tarde de domingo os bombeiros receberam a informação de que a criança foi avistada por um vaqueiro a cerca de 15 km da aldeia em que desapareceu. No entanto, o homem não sabia sobre o desaparecimento e como é comum ter crianças andando sozinhas naquela área ele não tentou abordar o menino. Bombeiros procuram criança que desapareceu na Ilha do Bananal Divulgação/Corpo de Bombeiros A equipe fez varredura partindo desse ponto e chegou a encontrar mais uma pegada que pode ser da criança apontando para uma trilha que levava para a mata fechada. Mesmo com o auxílio dos indígenas que conhecem a mata, o acesso é difícil e as buscas devem recomeçar desse mesmo ponto novamente. Embora seja um alívio que o menino tenha sido avistado e pistas dele continuem surgindo, a demora do resgate tem causado preocupação nos bombeiros. O tenente coronel Nilton Rodrigues disse que a apreensão da corporação se deve ao fato de que crianças ficam desidratadas com muita facilidade, o que representa um grave risco à saúde. Bombeiros e indígenas continuam buscas por criança na Ilha do Bananal Divulgação/Corpo de Bombeiros Além disso, os indígenas locais e a Fundação Nacional do Índio (Funai) temem que ele seja atacado por algum animal silvestre. É de conhecimento deles que os afluentes da região são habitados por jacarés e as matas por onças. A responsável técnica da Funai na região, Ariele Karajá, está acompanhando as buscas ativamente, e chegou a entrar na mata com os bombeiros. O rastreio na área já está sendo feito por terra e água. Grupos de indígenas percorreram de canoa os rios que circundam a mata. ???? Participe da comunidade do g1 TO no WhatsApp e receba as notícias no celular. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

Publicada por: RBSYS

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