Quem comprova isso são os estudos realizados antes da autorização para distribuição no Brasil As vacinas autorizadas para distribuição entre os brasileiros, aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não são causadoras de qualquer tipo de câncer. É válido lembrar que o processo até a regularização, no Brasil, leva em consideração evidências e estudos científicos, e só quando o imunizante demonstra ser comprovadamente seguro e eficaz que é levado à população.
O câncer é uma doença crônica que surge a partir de alterações no DNA das células do corpo, que passam a receber “instruções” erradas para desenvolver as suas atividades. Algumas células podem se tornar cancerosas, crescendo incontrolavelmente, formando outras células anormais, gerando os temidos tumores malignos.
“Ainda há quem dispare fake news tentando ligar as vacinas ao surgimento do câncer. Não tem nada a ver! Os possíveis efeitos adversos estão sempre descritos nas bulas e podem ser explicados pelos profissionais da saúde que estão realizando a vacinação, inclusive orientando medicações que podem aliviar esses sintomas”, explicou a médica oncologista Patrícia Amorim.
Antes de se vacinar, a pessoa com câncer deve consultar o oncologista para saber se é o melhor momento.
Oncoclinica
As pessoas com câncer devem, antes de se vacinar, consultar o seu médico oncologista para saber se é o momento para receber um imunizante, uma vez que a quimioterapia, por exemplo, enfraquece o sistema imunológico, o que pode potencializar os efeitos adversos e interferir o tratamento.
“Porém pode acontecer um adiamento, mas não um distanciamento. As vacinas salvam vidas e elas existem para proteger a população. O melhor não é evitá-las, mas, sim, manter todo o calendário regularizado. Sobre isso, qualquer posto de saúde pode ajudar estudando como está a sua imunização e o que fazer para fortalecê-la com segurança”, acrescentou a especialista.
Dra. Patrícia de Araújo Amorim - CRM 2710 | RQE 1109
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Publicada por: RBSYS