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Argentinos fazem greve contra reformas econômicas de Milei

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Argentinos fazem greve contra reformas econômicas de Milei

A greve teve adesão de trabalhadores da indústria, do comércio, do transporte e de empresas públicas. Milhares de argentinos, em diversas cidades, protestaram contra as reformas propostas pelo novo presidente. Argentinos fazem greve contra as reformas econômicas de Javier Milei Na Argentina, trabalhadores fizeram uma greve de doze horas contra as medidas econômicas do presidente Javier Milei. A primeira greve do governo de Javier Milei foi convocada pela CGT, maior central sindical do país e historicamente ligada ao peronismo, que hoje está na oposição. A greve teve adesão de trabalhadores da indústria, do comércio, do transporte e de empresas públicas. Milhares de argentinos, em diversas cidades, protestaram contra as reformas econômicas propostas pelo novo presidente. “Esse é o povo trabalhador que está se manifestando contra a política de ajuste”, afirma Eduardo autônomo. No Centro de Buenos Aires, grupos com faixas e bumbos marcharam em colunas, acompanhados de perto por policiais federais. É parte de um protocolo anti-piquetes, determinado pela ministra da Segurança Pública, Patricia Bullrich, que prevê que as ruas não podem ser fechadas. Mas a principal avenida de Buenos Aires, a 9 de Julho, acabou tomada pela multidão. “Quando os direitos do povo, do trabalhador, estão em jogo, temos que defender e ocupar o espaço que temos que ocupar”, diz Walter. Argentinos fazem greve contra reformas econômicas de Milei Jornal Nacional/ Reprodução Ricardo Alfonsín, ex-embaixador argentino na Espanha e filho de Raul Alfonsín, primeiro presidente do país pós-redemocratização, esteve presente no ato desta quarta (24). “Creio que a política e a sociedade têm a obrigação de fazer com que o governante saiba que não recebeu um cheque em branco. Ele não tem maioria no Congresso, e não tem porque na eleição não obteve os votos, por isso precisa dialogar”, afirma Ricardo Alfonsín. Trabalhadores do transporte aéreo também aderiram à paralização. Quase 300 voos foram cancelados, sendo que 33 para o Brasil. Esta greve geral foi convocada ainda em dezembro de 2023, quando o Javier Milei anunciou as primeiras medidas econômicas. Coincidentemente, foi realizada horas depois de os parlamentares darem um parecer favorável ao projeto de lei que, segundo constitucionalistas, aumenta o poder do presidente e que também cria ou altera centenas de leis da Argentina. O megaprojeto de lei prevê reformas na economia e no funcionamento do Estado e do Judiciário, no Código Civil, no sistema tributário e na segurança pública, no cálculo de aposentadorias, além de privatização de empresas. A chamada lei ônibus, agora, irá para plenário depois de ter passado por três comissões. Para ser aprovada, precisa de maioria absoluta na Câmara e no Senado. O governo de Javier Milei, que em dezembro assumiu um país com inflação de 200% ao ano, cedeu durante as negociações. Do total de 664 artigos que o pacotaço tinha inicialmente, Milei removeu 141. O governo segue no plano de privatizar cerca de 40 estatais, mas a petrolífera YPF saiu da lista. Algumas empresas públicas, como Banco Nación, podem apenas parcialmente privatizadas. O Instituto Nacional de Cinema e Artes Visuais seguirá recebendo recursos público e a declaração de Estado de Emergência, que dá superpoderes para Milei, terá duração de um ano e não de dois - e prorrogado por mais um. Para tentar apoio, o governo incluiu uma medida: a partir de abril, as aposentadorias e pensões serão reajustadas mensalmente, pela inflação. Esta semana o presidente enviou outro projeto ao Congresso, que acaba com a isenção de um imposto sobre a renda de 800 mil contribuintes. Em setembro Milei, ainda deputado, havia votado a favor da isenção. Agora, propõe que todos trabalhadores que ganhem mais de o equivalente a R$ 7,5 mil mensais voltem a pagar o imposto. Hoje, a linha de corte está no equivalente a R$ 14 mil. LEIA TAMBÉM Milei enfrenta paralisação geral na Argentina; polícia tenta proibir bloqueio de vias Milei enfrenta primeira paralisação geral na Argentina nesta quarta-feira; Gol e Latam cancelaram voos Governo da Argentina anuncia cancelamento de benefícios sociais de mais de 27 mil pessoas

Publicada por: RBSYS

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