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Brasília registra nível 'extremo e preocupante' de poluição durante queimadas no Parque Nacional

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Brasília registra nível 'extremo e preocupante' de poluição durante queimadas no Parque Nacional

Projeto da Universidade de Brasília (UnB) observou poluição com concentração de 1.072 microgramas por metro cúbico. Segundo Conselho Nacional do Meio Ambiente, referência é de até 60 microgramas. Imagens mostram céu do DF coberto por fumaça e chamas no Parque Nacional de Brasília, no dia 16 de setembro de 2024 Reuters e AFP Um projeto da Universidade de Brasília (UnB) registrou um nível "extremo e preocupante" de poluição no Distrito Federal na madrugada de terça-feira (17). De acordo com o professor e ecólogo Carlos Henke de Oliveira, a concentração de poluição foi de 1.072 microgramas por metro cúbico –segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), a referência é de até 60 microgramas por metro cúbico. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp O levantamento feito pelo Projeto Prometeu, vinculado ao Instituto de Ciências Biológicas (IB) da UnB, foi divulgado nesta terça-feira (24). Os dados foram obtidos na Asa Norte, quando Brasília enfrentava um incêndio no Parque Nacional. Henke avalia que o registro é um "exemplo severo" e que o "valor é extremo e preocupante". Mas o professor destaca que o número foi obtido durante um curto período de tempo e em um dia específico, por isso diz que não pode avaliar a situação como "alarmante". VÍDEO: Brasília amanhece tomada por fumaça; qualidade do ar está 'insalubre', diz plataforma de medição Ajuda do calor O ecólogo Carlos Henke de Oliveira explica que o calor serviu como "ferramenta" de dispersão da fumaça das queimadas. Ele aponta que, conforme o dia foi esquentando na terça-feira (17), os números de concentração da poluição foram caindo. Nesta terça, Brasília completa 154 dias sem chuva, e o DF enfrenta dias muito quentes. Na segunda-feira (23), por exemplo, os termômetros marcaram a maior temperatura de 2024: 35,4°C. Mesmo que se considere um "otimista" – porque diz que gosta de enxergar "um cenário melhor para o futuro" – Henke destaca que é preciso atenção ao meio ambiente. "Espero que as políticas ambientais se consolidem. Deve haver proteção do meio ambiente, fiscalização e que o processo de autuação dos responsáveis [pelos incêndios criminosos] chegue à instância criminal", diz Carlos Henke de Oliveira. Bombeiros trabalham nas matas de galeria do Parque Nacional de Brasília LEIA TAMBÉM: PENAS MAIS SEVERAS: Projeto de senadora do DF propõe aumento de pena para crimes de incêndio e estabelece obrigações para proprietários rurais INVESTIGAÇÃO: PF abre inquérito para apurar incêndio na região do Parque Nacional de Brasília Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

Publicada por: RBSYS

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